Então eles se olharam.
Mesmo que espontaneamente, seus olhares se
cruzaram em um dia comum, em uma rua qualquer, dentre tantas ruas desse
vasto mundo. O mundo ali se fazia em slow motion e, naquele
instante, dentro daqueles olhos verdes, o mundo se fez silêncio, pela primeira
vez, se sentindo fazer sentido, fazer sentir.
A plenitude daquele
romance secretamente emergia, como o princípio da chuva. O mundo
esperava por aquele encontro, marcado milhões de anos atrás. Os céus
estavam prestes a comemorar, com seu melhor champagne.
Amor e paixão
co-existirão, pela-primeira-vez-na-televisão.
(To be continued...)